O projeto do espaço do trabalho se ocupa dos espaços onde são desenvolvidas atividades produtivas. Discute, através da prática projetual, atividades funcionais nos espaços especializados dos empreendimentos. O conceito de "produção de trabalho", sua formalização e inserção no espaço público e no espaço privado. Análise de obras similares ao programa dado. Durante a prática projetual são abordadas e desenvolvidas questões relativas a conceituação, significação e proposições de ocupação do espaço. A disciplina é exercida por grupos que se reúnem em torno de propostas pré-elaboradas, partindo de questionamentos avalizados que norteiam o desenvolvimento do trabalho. Participam dos grupos de trabalhos: os alunos, os professores das matérias de projeto que atuam na coordenação e supervisão, os professores das áreas de conteúdo básico, que interferem segundo suas especialidades, e técnicos de laboratório que asseguram assistência tecnológica.

Projeto do Espaço Coletivo trata dos espaços dedicados ao público, dentro de um contexto que relaciona as pessoas e o espaço coletivo, e analisa os locais de uso comum como praças, parques, áreas de lazer, escolas, estádios, estações de transportes, salas de espetáculos, espaços culturais, mercados etc. A disciplina discute o papel das cidades como promotoras da ocupação do espaço público em contraponto ao privado, além dos processos de ocupação e construção de identidade que estes espaços exigem no âmbito da cultura.

A disciplina ARQ 1104 tem como tema, mais do que o espaço coletivo, o espaço público. Seu principal objetivo é promover a reflexão sobre aquilo que distingue a arquitetura pública da arquitetura privada. Para tanto, são desenvolvidas duas linhas de exercícios projetuais: (1) projetos com ênfase nos sistemas estruturais e em métodos construtivos, cujos programas têm um perfil eminentemente público, como é o caso da Midiateca com praça pública e espaços de convivência coletiva; (2) projetos de espaços coletivos, como é caso da Escola de Dança. Os temas a serem explorados no primeiro exercício são: acessibilidade universal, modulação, reprodutibilidade, flexibilidade, adaptabilidade, pré-fabricação e tratamento de áreas livres, e no segundo exercício: relação com o entorno, verticalização, empilhamento, cubagem, prumadas, organização de fluxos e racionalização construtiva.

Cidade, história e memória arquitetônica. Do restauro à conservação, preservação e recuperação de patrimônio histórico-cultural. Noções de restauração arquitetônica. Refuncionalização e reutilização de espaços arquitetônicos e de edificações subutilizadas. Reciclagem nos elementos construtivos. Compatibilização de novas técnicas construtivas e novos materiais com técnicas e materiais tradicionais. A recuperação de centros históricos. O Projeto de Revitalização e Reutilização aborda os espaços de importância simbólica e histórica da cidade com possibilidade de aproveitamento para usos adequados ao tempo presente. Verifica a possibilidade da valorização de uma área por meio da intervenção em uma edificação em mau estado ou abandonada. São estudados programas variados enfocando o confronto e a integração entre elementos compositivos históricos e contemporâneos. A análise da ação do tempo sobre o objeto arquitetônico, sobre sua transformação e adaptação à realidade atual é realizada visando tanto à preservação quanto à renovação.

Pensamento gráfico como processo de comunicação: pensamento gráfico aplicado à arquitetura. Introdução aos sistemas de projeção: ortográfico, oblíquo e cônico; projeção ortográfica: plantas, cortes e elevações. Escalas de representação e convenções gráficas vinculadas às etapas do projeto arquitetônico. Instrumentos, técnicas de desenho e normas de representação.