Pós-Graduação

Grupos de Pesquisa

Urbanismo, Projeto e Práticas Sociais (URB&PRÁXIS)

10 abril de 2024

O Núcleo de Pesquisa e Extensão em Urbanismo, Projeto e Práticas Sociais (URB&PRAXIS) tem por objetivo geral analisar as políticas públicas, projetos urbanos e as práticas urbanísticas e sociais em áreas de interesse social e favelas brasileiras, observando os níveis de participação comunitária e aferindo as dimensões de inclusão, justiça social, empoderamento e autonomia.

Pretende aglutinar pesquisas que invetitiguem as práticas urbanísticas, sociais e as redes de solidariedade nos assentamentos precários brasileiros e nos espaços periféricos e de exclusão da cidade contemporânea, por meio de estudos de caso, atividades de extensão e análises comparativas. O núcleo de pesquisa e extensão abarca diferentes projetos de pesquisa e de extensão, os quais podem incluir desde a questão de gênero, etnias, racismo estrutural, violência urbana, risco e vulnerabilidade social, habitação, infraestrutura e políticas públicas, porém com objetivos comuns, que tratem da inclusão social, da práxis urbana, da participação comunitária e da diminuição da precariedade urbana, social e ambiental.

O grupo de pesquisa se estrutura em dois principais eixos analíticos: a dimensão da práxis urbanística e a dimensão da participação comunitária. Práxis no sentido das práticas sociais e da ação concreta, e como parte do conhecimento voltado para as relações sociais e reflexões políticas. Um outro objetivo é a compilação de experiências e iniciativas criativas do ponto de vista da arquitetura e do urbanismo nas comunidades informais, visando discutir os projetos e ações a partir de um olhar crítico, de forma a demonstrar que as soluções surgem do próprio local, configurando assim o urbanismo pelo avesso.

Os projetos de pesquisa que integram o Núcleo de Pesquisa e Extensão: Urbanismo, Projeto e Práticas Sociais pretendem contribuir para a avaliação de políticas públicas, projetos urbanos e suas relações com a práxis e a participação comunitária. Visam também assessorar os agentes públicos na elaboração de políticas públicas que utilizem as potencialidades de ação social e as redes de solidariedade presentes nestas comunidades, fomentando assim um urbanismo inclusivo de base local, com maior participação e poder de transformação e autonomia. Parte-se da premissa que o entendimento e a divulgação de boas práticas urbanísticas e sociais que nascem da própria práxis e vivência dos moradores podem servir não só como registro, mas também como exemplo para serem adaptados para outras comunidades.

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