RIO 2016/2050-VISÕES DA CIDADE NO FUTURO visa trabalhar com prospecções para o Rio de Janeiro no futuro, a partir de 2016, ano dos jogos olímpicos, e depois em 2050, ano escolhido como marco temporal prospectivo pela maior parte das metrópoles do século XXI. A cidade do Rio de Janeiro serve como cenário de intervenções urbanas e espaço para o exercício da prospecção.

Objetiva-se incentivar o espírito crítico e visionário dos estudantes, de forma a potencializar a concepção de propostas inquietantes e soluções imaginativas para a cidade. A ideia é trabalhar em rede, de forma integrada, em várias partes da cidade.

A partir de uma visão crítica e construtiva, objetiva-se imaginar novos horizontes para a cidade, sejam eles positivos ou negativos baseados em leituras que vão além da arquitetura. Autores de diversas formações servirão como guias dos debates, que ajudarão a prospectar esses novos cenários.

Arquitetos como Sergio Bernardes, Yona Friedman, Buckminster Fuller, os metabolistas japoneses, o grupo Archigram, Rem Koolhaas, entre outros, que também imaginaram, décadas atrás, soluções a princípio utópicas, serão visitados. Através de suas propostas, será possível verificar que eles vislumbravam um futuro factível, ainda que complexo para a maioria.

As visões do futuro de outras cidades servirão de exemplo para o Rio de Janeiro em 2050. Le Grand Paris, bem como estudos realizados para Londres, Nova York, Tóquio, Berlim, Shangai em 2050 serão mostrados, de forma a ilustrar o que os grandes escritórios internacionais têm imaginado para essas cidades. Por um lado, serão vistas soluções locais, e por outro a busca por alternativas às questões emergenciais globais, sejam na esfera da mobilidade, do meio ambiente, dos recursos naturais, dos espaços públicos, da paisagem, da habitação. O importante é partir do passado e do presente, e imaginar o futuro das grandes cidades. O Rio de Janeiro pós-olímpico e seu legado recente constituem um excelente cenário para se trabalhar de forma crítica sobre a cidade.